O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil e no mundo, responsável por 1/3 de todos os casos de câncer registrados no nosso país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Os mais comuns são o carcinoma basocelular e o espinocelular, que apresentam baixo risco de mortalidade e altos índices de cura quando detectados precocemente. Enquanto o melanoma, tipo menos frequente, tem pior prognóstico e mortalidade elevada.
Quais os fatores de risco para o câncer de pele?
- – Exposição solar
- – Pele clara e que se queima com facilidade pela exposição ao sol
- – Cabelos loiros ou ruivos e olhos claros
- – História familiar de câncer de pele
- – Feridas e úlceras crônicas que não cicatrizam
- – Cicatrizes de queimadura
- – Transplantados de órgãos sólidos e pacientes em uso de imunossupressores
- – Exposição à radiação, incluindo radioterapia
- – Presença de verrugas persistentes na pele (infecção pelo HPV)
Quais são os sinais e sintomas do câncer de pele?
É muito comum que os dermatologistas e outros profissionais de saúde orientem a regra do ABCDE:
– Assimetria: ao dividir a lesão ao meio, verifica-se que um lado é diferente do outro
– Bordas: borradas, mal delimitadas, irregulares são sinais de alerta
– Cor: mais de uma cor ou tonalidade na mesma lesão
– Diâmetro: lesões que tem mais de 6 mm necessitam de avaliação pelo especialista
– Evolução: presença de sintomas como coceira ou sangramento, além de aumento do tamanho, mudanças de cor, formato e textura tornam a lesão suspeita
Porém, o mais recomendado é que todo individuo realize consultas regulares com o dermatologista para prevenção do câncer de pele, uma vez que a maioria desses sinais e sintomas são tardios.
A consulta regular com o dermatologista é a forma mais segura de preveni-lo.
Quais os locais mais frequentes do câncer de pele?
Os tipos mais comuns de câncer de pele (carcinoma basocelular e espinocelular) são mais frequentes em áreas do corpo expostas ao sol como:
– Face, orelhas e pescoço
– Couro cabeludo
– Ombro, braços e costas
Enquanto o melanoma é mais frequente no dorso (costas) dos homens e nas pernas das mulheres
Qual o tratamento para o câncer de pele?
O diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de pele reduz o risco de mortalidade e previne sequelas como mutilações nas áreas acometidas pelo tumor. O tratamento varia de acordo com o tipo e a extensão da lesão, porém na maioria dos casos é realizado através de cirurgia local com altos índices de cura. Em casos mais graves e de acordo com a agressividade do tumor podem ser necessários tratamentos complementares com quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e medicações orais.
Durante a minha residência de dermatologia no Hospital do Servidor Público Municipal ( HSPM-SP), berço da cirurgia dermatológica no Brasil, tive a oportunidade de acompanhar o tratamento de vários tipos de cânceres de pele dos mais simples aos mais avançados.
Em seguida, realizei um aperfeiçoamento de cirurgia dermatológica no Instituto Azulay ( Santa Casa do Rio de Janeiro -RJ), onde aprendi sobre as técnicas cirúrgicas mais avançadas para o tratamento dos tumores cutâneos, permitindo uma abordagem completa dos meus pacientes. Se você apresenta alguma ferida na pele que não cicatriza, mancha ou pinta, agende já sua consulta no botão abaixo. Eu estou pronto para atendê-lo(a)!
de pele.
Como prevenir o câncer de pele?
- Uso correto do protetor solar
- Proteção mecânica ( chapéu, boné, óculos escuros e camisas de manga comprida)
- Uso de roupas com fotoproteção ultravioleta (UV)
- Evitar a exposição solar nos horários de maior índice de radiação ultravioleta B ( entre 10 e 16 h)
- Observar frequentemente a sua própria pele antes ou depois do banho
- Manter crianças e bebês protegidos do sol, sendo o uso dos protetores solares liberados a partir dos 6 meses de vida.
- Consultas regulares com o dermatologista pelo menos 1 vez ao ano para exame dermatológico completo
Qual o protetor solar ideal?
Os protetores 100% físicos, feitos a base de óxido de zinco ou dióxido de titânio são mais seguros para saúde do indivíduo e também para o meio ambiente. O Fator de Proteção Solar (FPS ), que fornece proteção contra a radiação ultravioleta B, deve ser no mínimo 30. Além disso, o protetor deve apresentar certa resistência a água para o uso em praias e clubes.
Existe bronzeado seguro?
Não! O ideal é sempre se proteger do sol, peles muito claras dificilmente se bronzeiam e peles mais escuras bronzeiam-se com facilidade após curtos períodos de exposição. Além disso, desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu o uso das câmaras de bronzeamento artificial no Brasil pelo risco de câncer de pele.
